quinta-feira, 15 de maio de 2008

Optimismo na Chamusca

O concelho da Chamusca é hoje um concelho com grandes perspectivas para o futuro, sendo que todos nós Chamusquenses, e toda a outra população do concelho, pode agradecer esta visão optimista.
O desemprego era algo que preocupava qualquer jovem que se encontrasse a terminar os seus estudos. Hoje, pelo contrário, há mais motivação que nunca, pois o nosso concelho possui novas entidades empregadoras que nos oferecem garantias. Exemplo desta situação é a instalação de várias empresas, sendo de destacar grandes empresas como os CIRVER e a intenção da Águas S. Martinho, de Vizela, em se instalar no nosso concelho contribuindo, asssim, bastante para o seu desenvolvimento.
Luís Chora

Planos de estágio à vista...

No dia 19 de Maio de 2008, segunda - feira, pelas 14:30 horas, realizar-se-á uma apresentação pública dos projectos 7Ki e Ambientalnet, onde estão inseridos os diversos blogues da turma. Seguidamente proceder-se-á à assinatura de planos de estágio, que se vão realizar entre 2 de Junho e 14 de Julho.
Desde já gostaríamos de agradecer às duas entidades empresariais que nos irão receber durante o período que se avizinha, o qual será um marco importante no nosso curso.

domingo, 11 de maio de 2008

Declaração Universal dos Direitos da Água


Como mera curiosidade e resultante de um comentário feito ao nosso blogue, descobrimos esta Declaração Universal dos Direitos da Água.

A presente Declaração Universal dos Direitos da Água foi proclamada tendo como intuito abranger todos os indivíduos povos e nações, para que todos os seres humanos, tendo esta Declaração constantemente no espírito, se esforcem, através da educação e do ensino, em desenvolver o respeito pelos direitos e obrigações anunciados e assumam, com medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação efectiva.


1. A água faz parte do património do Planeta. Cada continente, povo, nação, região, cidade é plenamente responsável aos olhos de todos;

2. A água é a fonte de vida do nosso Planeta. Ela é condição essencial de vida de o todo ser animal. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura;

3. Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade e precaução;

4. O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e dos seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam;

5. A água não é somente herança das gerações antigas. Ela é, sobretudo, um empréstimo às gerações vindouras. Sua protecção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras;

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6. A água não é uma doação gratuita da natureza, ela tem um valor económico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode escassear em qualquer região do mundo;

7. A água não deve ser desperdiçada, poluída ou contaminada. De maneira geral, a sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se esgote ou deteriore a qualidade das reservas actualmente disponíveis;

8. A utilização da água implica em respeito e cumprimento da lei. A sua protecção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou sociedade que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado;

9. A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua protecção e as necessidades de ordem económica, sanitária e social;

10. O planeamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

Depois de lida esta declaração, talvez esteja mais do que na altura de pôr em prática os pontos enunciados anteriormente, para contribuirmos para o Planeta melhor hoje, amanhã e para sempre.
Nuno Alves

terça-feira, 29 de abril de 2008

Obras no furo da Parreira

Desde Novembro de 2007 que a situação do arsénio no furo da Parreira, que abastece a população, se encontra por resolver, prevendo-se agora o início das obras para o próximo mês de Maio.

Luís Chora

terça-feira, 22 de abril de 2008



O ciclo da água em diferentes zonas climáticas do mundo, demonstrado com exemplos da Alemanha (esquerda) e da Namíbia (direita). Tendo em conta o seu volume ou massa (km3, m3), pelo que os seus valores são de difícil comparação.


Fig.1:ciclo da água


Neste pequeno esquema podemos fazer uma pequena comparação entre duas realidades completamente distintas, países mais secos, com maior dificuldade na obtenção de recursos hídricos (Namíbia), e por outro lado países mais ricos em recursos hídricos (Alemanha).
Ao observarmos as duas figuras deparamo-nos imediatamente com a diferença na cor da vegetação, ou seja, como já era de esperar e seguindo a lógica da natureza os países mais pobres em recursos hídricos irão ter uma vegetação mais seca e uma menor biodiversidade, afectando também a diversidade da agricultura.
Podemos também observar que a Alemanha possui recursos hídricos à superfície de maiores dimensões, o que facilita o acesso à água por parte do Homem e também ajuda no alargamento da diversidade da fauna e da flora, diminuindo os riscos de seca da região. A biodiversidade desempenha também um papel fundamental na quantidade de água existente á superfície mas também nos lençóis de água, pois será a biodiversidade a origem da evapotranspiração, que juntamente com a evaporação dá origem às nuvens que mais tarde irão precipitar e enriquecer os lençóis freáticos e a superfície de recursos hídricos efectuando a recarga dos mesmos.
Quanto à infiltração da água, a flora desempenha um papel fundamental, pois as suas raízes criam obstáculos à passagem da água à superfície o que facilita a sua infiltração e novamente o consequente enriquecimento dos lençóis freáticos, esta infiltração diminuirá a percentagem da escorrência superficial.
A última observação que podemos realizar é que a espessura do solo até atingir os lençóis freáticos é maior nas zonas mais secas, pois a Alemanha dispõe de lençóis freáticos mais próximos da superfície o que também facilita a extracção de água.

Luís Chora

terça-feira, 15 de abril de 2008

Análises de Água - Condutividade

A condutividade é uma medida da capacidade de conduzir a corrente eléctrica. A unidade da condutividade é µs/cm. Existem vários factores que influenciam a condutividade de uma água, entre os quais se destacam:

  1. O tipo de iões presentes na água e a concentração dos mesmos;
  2. A força iónica da água – medida existente no campo eléctrico devido aos iões presentes na água;
  3. Temperatura.

O factor temperatura interfere na mobilidade dos iões afectando, assim, a condutividade das soluções. A medição da condutividade serve para:

  1. Verificar a pureza de uma água destilada ou desionizada;
  2. Verificar variações nas concentrações das águas minerais;
  3. Calcular o teor em substâncias iónicas dissolvidas.



Normalmente quando se refere um valor de condutividade da água é à temperatura de 25 Cº, caso a temperatura de medição seja diferente é necessário efectuar a correcção do valor obtido, utilizando a seguinte expressão de cálculo:
C25ºC = CT x f
em que:
C25º C = condutividade a 25º C
CT = Condutividade à temperatura T
f = factor de correcção determinado a partir de tabelas existentes para o efeito.

A condutividade de uma água é determinada em águas destinadas para consumo humano. Nas águas residuais, a presença de matéria orgânica não provoca o aumento da condutividade. Para proceder à determinação da condutividade de uma água é necessária uma célula condutimétrica ligada a uma ponte de Wheatstone.
Quanto mais quente é uma água mais liberdade de movimento têm os iões, que são os condutores da corrente eléctrica. Por isso é de esperar que quanto mais elevada for a temperatura mais elevada será a condutividade da água.

Ana Martins e Nuno Alves

terça-feira, 1 de abril de 2008

Tratamento de Águas Subterrâneas

O tratamento da água para consumo humano é essencial para garantir a sua potabilidade, isto é, promover a protecção da população de modo a que água seja agradável ao paladar e à vista da população.
Na Natureza a água está em constante
ciclo, denominado de ciclo hidrológico da água.
A água para consumo humano pode ter duas origens: superficial ou subterrânea. A água superficial é captada em rios, ribeiras, albufeiras e barragens. No que respeita à água subterrânea, esta tem origem em nascentes, lençóis freáticos, furos e poços. Independentemente da sua origem, toda água destinada a consumo passa pela ETA (Estação de Tratamento de Águas).
A água de origem subterrânea, normalmente, tem um grau de poluição menor, recebe menos tratamentos na ETA. De um modo geral, a água subterrânea não contem oxigénio dissolvido. No entanto, existe a presença de dióxido de carbono (CO2), ferro (Fe2+), manganês (Mn), amónia (NH3) e em algumas zonas de agricultura a presença de nitratos (NO3) e alguns pesticidas.
De acordo com a constituição da água, esta sofre o tratamento adequado. Assim:
Arejamento – Serve para oxigenar a água, de modo a retirar o dióxido de carbono;
Filtração – Utilizados
filtros de areia, de modo a eliminar o ferro, manganês e possível amónia;
Desinfecção – Geralmente é feita através de uma solução de hipoclorito de sódio (NaOCl). Este processo de tratamento indispensável, uma vez que esse processo destrói os microrganismos patogénicos (transmissores de doenças), da água. Mesmo que a água não esteja contaminada é sempre necessário este tratamento, uma vez que pode existir a possível contaminação através dos sistemas de adução e de distribuição.
• No caso de existirem nitratos e pesticidas na água, este são removidos através de tratamentos específicos.

Ana Martins e Nuno Alves

Água, um recurso cada vez mais cobiçado



Como todos nós sabemos a água é um recurso essencial à vida no Planeta Terra. Por este ser um recurso de reservas limitadas o seu uso racional é cada vez mais discutido, pois teme-se que este se torne um recurso escasso e degradado.

Nos dias que decorrem fala-se cada vez mais na seca que afecta os países menos desenvolvidos e com temperaturas mais elevadas. Países como a Somália, Afeganistão, Etiópia entre outros, são cada vez mais tidos em conta a nível de escassez de água, mas é necessário alertar a população mundial, pois este não é um problema local mas sim global, tendo em conta que cada vez mais a procura de água suplanta a oferta. Num futuro não muito distante todos nós poderemos sofrer as consequências de uma gestão desequilibrada dos recursos hídricos, pois esta irá provocar a escassez de água em grande parte do globo e a degradação dos mesmos recursos onde estes existirem.

Da água que existe na Terra, apenas 3% é água doce. Destes, 2,3% encontram-se nas calotes polares e somente 0,7% se distribui por lagos, rios, lençóis subterrâneos e atmosfera. É esta a escassa quantidade de água directamente disponível para o Homem.

Nos últimos 50 anos, a população mundial reduziu as reservas totais de água em cerca de 62,7%. Na América do Sul essa diminuição chega aos 73% e no continente africano aos 75%.
Esta diminuição das reservas de água devesse ao desenvolvimento de bombas de extracção de água muito potentes que conseguem extrair mais água do que a chuva é capaz de repor nos aquíferos.
Os danos da extracção desmedida podem ser já observados nas secas cada vez mais constantes e prolongadas, na erosão dos solos e na desertificação dos ecossistemas, que devastam diversos países.

A disponibilidade de água tornou-se cada vez mais um desafio. Segundo um estudo da ONU o consumo mundial, que rondava os 2 mil metros cúbicos per capita por ano em 1960, chegou aos 4,3 mil metros cúbicos nos anos 90 e continua num crescimento impetuoso. Para além de um aumento do consumo individual, em cada ano mais de 80 milhões de pessoas reclamam o seu direito aos recursos hídricos da Terra. Para agravar a situação sabe-se que, dos 3 000 milhões de habitantes que devem nascer nos próximos 50 anos, a sua quase totalidade nascerá em países que já sofrem de escassez de água.

Se os países carentes de recursos hídricos não estabelecerem medidas urgentes no sentido de estabilizar a população e melhorar a eficiência hídrica, a escassez de água em pouco tempo conseguirá matar milhões de pessoas em todo o mundo, devido não só à sede mas também à falta de alimentos.

Fonte:
Informação - http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=2195&iLingua=1
Imagem - http://www.greenpeace.org.br/amazonia/galeria/images/7.jpg

Luís Chora

terça-feira, 4 de março de 2008

Visita à ETA e Laboratório da EPAL.

No passado dia 27 de Fevereiro a nossa turma realizou uma visita às instalações da ETA (Estação de Tratamento de Água) da EPAL, localizada na Asseiceira. Para além disto também visitámos o laboratório onde são feitas as análises à água. A EPAL (Empresa Portuguesa de Águas Livres) é uma sociedade de sistema em alta, responsável pelo abastecimento de 2,6 milhões de pessoas, abrangendo vinte e seis concelhos.
A água é captada na albufeira do Castelo de Bode e é encaminhada através de estações elevatórias e adutoras até à ETA da Asseiceira. Aí sofre um processo de tratamento que consiste na pré-cloragem de emergência, correcção da agressividade e remineralização, coagulação e floculação química, flotação, ozonização intermédia, filtração e desinfecção final com cloro. Dentro em breve iremos publicar uma postagem onde estão descritos o modo em que consiste cada um dos tratamentos enunciados anteriormente. A água captada classifica-se na classe A1, de acordo com o Decreto - Lei 236/98 de 1 de Agosto.



O laboratório da ETA que visitámos é um local muito restrito, com o qual estivemos pouco contacto. No laboratório são feitas análises físico - químicas, bacteriológicas e biológicas.Após o tratamento a água chega ao laboratório para últimas análises. Seguidamente, a água é encaminhada para a população. Um aspecto importante que verificámos foi a separação dos diversos materiais de laboratório que é feita nas instalações da EPAL.
Também fomos visitar a sala onde é feito o controlo, em Telegestão, de todas as etapas do sistema de tratamento.
Em suma, foi uma visita interessante pois tivemos um contacto real com aquilo tinhámos estudado nas aulas.


Nuno Alves

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Distribuição da Água a nível mundial


Fonte: http://snirh.pt/junior/index.php?menu=2.5

Trabalho de Campo

Objectivo: Analisar diversas nascentes, fontes públicas e ribeira da zona envolvente da localidade de Ulme.
Parâmetro em análise: pH da água

Registo de observações:
1.Água contaminada por dejectos de animais e alguma terra – pH 7,24;
2.Ribeira de Ulme (dentro da localidade) – pH 7,65;
3.Ribeira afluente em Ulme – pH 7,09;
4.Junção das duas ribeiras – pH 7,28;
5.Fonte pública (a caminho do cemitério) – pH 6,00;
6.Fonte pública (ao pé da escola primária) – pH 6,10;
7.Fapulme (Fábrica de papel de Ulme):
• A montante – pH – 7,27;
• Junto – pH 7,10;
• A jusante – pH 7,15;
8.Descarga junto à fábrica – pH 6,56;
9.Água parada junto à fábrica – pH 6,92;
10.Nascente (Famão) – pH 6,00;
11.Nascente (Paires) – pH 5,79;
12.Curso de água subterrânea (Paires) - pH 6,45;
13.Água da nascente das Balsas (água canalizada) – pH 5,62;
14.Represa das Balsas (com matéria orgânica, seres vivos e terra, essencialmente) – pH 7,26;
15.Água de um charco (Balsas)– pH 6,85;
16.Nascente que abastece a população de Balsas – pH 5,88;
17.Água da poça (Balsas – com muita matéria orgânica e seres vivos) – pH 6,44;
18.Nascente (Ulme – em frente à fábrica) – 6,70;
19.Nascente Alto da Costa – pH 5,72;
20.Furo do Lopes da Costa – pH 6,03.

Observações: Na realização destas análises não foram respeitados alguns procedimentos de recolha. Chamamos a atenção para a consulta de um site onde estão explicitos os procedimentos a seguir, no caso da recolha de água em torneiras.


terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Algumas medidas de poupança de água




Com a escassez de água, que é cada vez maior, é necessário tomar algumas medidas urgentes de poupança de água, como por exemplo:
• Fechar a torneira enquanto lavamos os dentes;
• Podemos também arranjar um sistema de reutilização da água. Como? Através da reutilização da água da máquina de lavar roupa para, por exemplo, lavar o jardim ou calçadas;
• Efectuar limpezas a seco, evitando, assim, o uso de água e detergentes;
• A colocação de uma garrafa de 1,5 litro (cheia) no autoclismo, diminuindo, assim, o seu volume;
• No autoclismo,sempre que possas efectua meias descargas de água e não uma descarga completa;
• O tempo aconselhável de um duche é de 10 minutos e não de 20 ou 30 minutos;
• É de evitar os banhos de imersão, são preferíveis os duches rápidos.

Para além destas medidas, aconselhamos:
• Maior cuidado na manutenção de torneiras e autoclismos;
• Maior regulação e controlo das torneiras;
• Encaminhamento das águas pluviais para um reservatório, para serem utilizadas para outros fins;
• Uso de máquinas de lavar roupa e de loiça na sua carga máxima( período nocturno no período bi-horário);
• Enquanto se espera que a água do banho aqueça, deve-se aproveitar a que entretanto corre, através do seu armazenamento, por exemplo, num balde.

Como se pode verificar existem várias medidas de poupança de água. Se não as colocarmos em prática é porque não queremos. Há que pensar no dia de hoje e no de amanhã… Nunca se sabe o que o futuro nos pode reservar.